![Amarelinha](https://source.boomplaymusic.com/group10/M00/12/03/63b8bd2d7d724fac8469e63df5c1f4be_464_464.jpg)
Amarelinha Lyrics
- Genre:Hip Hop & Rap
- Year of Release:2022
Lyrics
Agradeço a vida por ter-te conhecido
Não podia ter tido mais sorte na rifa
É com toda a minha fibra que apresento aquela que defino
A matrix
Que me quiz
Ao ouvido me diz
Que o seu amor por mim é indivisível
Por ti
Para ti
Faço um esforço na escrita
Ponho um penso na ferida
Embrulho um beijo enorme e lanço-o ao ar
Com muita amor a ti há de chegar
Primeiro verso
É me difícil encontrar as palavras certas para te representar
O momento é este
Antes que seja tarde demais
Mas
Nunca é tarde demais
O vento leva-me este medo para leste
E que no fim so me reste
A minha linda mama
Este som é o teu prémio
Que buzine até a vizinha
É tudo o que eu quero
Que eles saibam quem foste nesta terra
O teu filho não treme quando se trata de falar da sua mama
Tu sabes que não temo o tema
E não escondo a ninguém o que sinto por dentro
E não é um sinto dum pai que me vai tornar incoerente
Sempre vos amei e amarei
Amarrei este amor a vossa corrida pela o tempo
No fundo o vosso melhor era para mim um pormenor
Porque eu era naquela altura um puro menor
E quanto ao cheiro de matricida
Isso só acontecia quando ela recusava o meu pedido de saída
Hoje entendo que aos 14 não podia ter seguido um bando de amigos que se dizia meu abrigo
Quando na verdade entravam-me em casa e roubavam-me livre
Quando na verdade a inveja despia-me todo e queimava-me vivo
A pureza deste som tranforma as rimas em vidro
Amor é pouco o que sinto perante este indivíduo
Traçar umas linhas nos punhos para que nunca mais pense nessa asneira
Trazer a razão das nuvens para me tornar num verdadeiro herdeiro
Não deixo de venerar o teu gesto
O resto jamais semeio porque no nosso meio o capital era o verbo
O amor faz pouca
Amor nunca sem ti
Porque para venerar este diário sem temer o diabo
Só a paixão dum filho perante uma mãe para o conseguir
Saco dum saco escuro um sentimento impuro
Contudo não me lembro de me ter sentido refém
Não guardo ressentimento isso ja não resulta
Um sorriso nos lábios para mostrar-mos que estamos sempre bem
E o que simula dissimula patriotismo porque assim lhe convém
Quand um murro esfrega numa face virgem que não tem como se defender do que aí vem
Uma mãe surge dum nevoeiro firme estende a mão
E para as lagrimas de olhos que ja não contavam com ninguém