Criado nos Costumes Lyrics

Desde piá trago comigo este costume

De ir de encontro aos peões lá no galpão

Cevar o mate quando a tarde descamba

Estendo a cuia que passa de mão em mão

Costela assando enfumaçada no braseiro

Com a chaleira chiando lá no fogão

A gauchada uma toada vai cantando

Amontoada junto ao fogo de chão

E o minuano lá fora açoitando o zinco

Forma um dueto com o gaúcho em cantoria

Assobiando entre as frestas das paredes

Se bandeando pros lados das sesmarias

E o minuano lá fora açoitando o zinco

Forma um dueto com o gaúcho em cantoria

Assobiando entre as frestas das paredes

Se bandeando pros lados das sesmarias

Galpão de estância acostumado com o minuano

É tronco firme segurança da peonada

A sua sombra velando noite adentro

Como manada só desgarra na alvorada

É madrugada o gaiteiro se levanta

Toca mais uma mais outra grita um peão

Todos borrachos se enrolando nos pelegos

Em pouco tempo é só ronco no galpão

E o minuano lá fora açoitando o zinco

Forma um dueto com o gaúcho em cantoria

Assobiando entre as frestas das paredes

Se bandeando pros lados das sesmarias

E o minuano lá fora açoitando o zinco

Forma um dueto com o gaúcho em cantoria

Assobiando entre as frestas das paredes

Se bandeando pros lados das sesmarias

O minuano já não mais castiga o zinco

E aos poucos se acomoda a peonada

Lá na coxilha ainda ecoa a cantoria

Entre assobios lembram a noite passada

De manhanzita lá no paiol canta o galo

E já se encontra a peonada na função

Em gargalhadas lembram da noite passada

Das coisas boas riquezas deste meu chão

E o minuano lá fora açoitando o zinco

Forma um dueto com o gaúcho em cantoria

Assobiando entre as frestas das paredes

Se bandeando pros lados das sesmarias

E o minuano lá fora açoitando o zinco

Forma um dueto com o gaúcho em cantoria

Assobiando entre as frestas das paredes

Se bandeando pros lados das sesmarias