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O Mesmo Deus Lyrics
- Genre:Gospel
- Year of Release:2024
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Lyrics
Deus não quer nem saber se ta de terno ou de bombeta igual mano
Igreja é hospital pra doente não é museu para santo
Então, essa é a hora de busca uma melhora irmão
Pra pedir perdão não tem que ser forte que nem sanção
Não tem que ter a fé de jó
Nem ser sábio igual salamão
Pra Deus aceita você não tem que ser rei (rei)
Igual foi Davi
Mas tem que sabe que Deus que promete vai cumprir
E ele é capaz de mudar as vidas da água pro vinho
Em meio ao caos, lamaçal, te indica o melhor caminho
E não te abandona nunca apesar de não parecer
Tá no barraco, no hospital, na cadeia junto com você
Desempregado, pensando em suicídio
No balcão de um boteco tomando uma cheia
Ou de quebrada acendendo o cachimbo
A caminho do tribunal aguardando a condenação
Seu sofrimento é o sofrimento de Deus, não esquece não
O Deus de Isac, Jacó, o Deus de Abraão
É o mesmo Deus dos noias, dos alcoólatras e do ladrão
É o meu Deus (amém), é o seu Deus (amém)
É o Deus do preto, do branco
Do rico, do pobre também
O sofrimento do idoso abandonado no asilo
Deus tá nos momentos de aflição, agonia
Melhor amigo não há
Nas casas de recuperação, Deus faz milagre
Transforma o alcoólatra em ex-alcoólatra
Noia, ex-noia
E você diz:
(Acho que Deus esqueceu de mim, Thiagão
Vivo e faço tanta maldade que já não tenho mais salvação)
Assim como você, eu também pensava
Que Deus não queria nada comigo
Que não olhava para mim
Que me considerava um caso perdido
Mas ele olhava para mim, assim como olha para você
Drogado, algemado, chapado, do jeito que vier ele vai te querer
Não vai resistir se seu pedido de perdão foi verdadeiro
Morto por mundo, nascido de novo
Para tropa de Cristo mais um guerreiro
Cheio de tatuagem, de boné, do jeito que tiver
Em Moçambique, pés descalços dão aula de fé
Interior? Tem que ser mudado
Exterior? É só a capa
O conteúdo continua nas páginas
O Deus de Isac, Jacó, o Deus de Abraão
É o mesmo Deus dos noias, dos alcoólatras e do ladrão
É o meu Deus (amém), é o seu Deus (amém)
É o Deus do preto, do branco
Do rico, do pobre também
Irmão, que maravilhoso esse Deus que me aceitou
Cheio de defeito e maldade no coração, me perdoou
Ele sempre me amou, e eu também sempre o amei
Mas só amei da boca pra fora, nunca me sacrifiquei
Nunca abri mão de nada, para agradar ao senhor
Crime, cachaça, balada, só dei desgosto, mas ele esperou
Demorei, mas hoje to aqui de joelho diante de ti
Pra honrar, glorificar, aquele que nunca esqueceu e mim
De ressaca, nunca esqueceu
Na cadeia, nunca esqueceu
Na cena do louco com arma na cinta, nunca esqueceu
Mas sei que sofreu toda vez que eu prometia que ia mudar
E nunca cumpria
Você aí de cima chorava, enquanto eu sorria e me divertia
Famoso, várias viagens, vários convites, vários amigos
Agenda cheia, vida vazia
Me sentindo perdido sozinho
Eis que um dia alguém bate na porta do meu coração e eu deixo entrar
Minha parte eu fiz, abri a porta, agora é com Deus
Deixa ele operar
O Deus de Isac, Jacó, o Deus de Abraão
É o mesmo Deus dos noias, dos alcoólatras e do ladrão
É o meu Deus (amém), é o seu Deus (amém)
É o Deus do preto, do branco
Do rico, do pobre também