![Freestyle Puro](https://source.boomplaymusic.com/group10/M00/01/25/f85cf63e02d8466fadbdf6cb13fe0d5d_464_464.jpg)
Freestyle Puro Lyrics
- Genre:Hip Hop & Rap
- Year of Release:2023
Lyrics
Ya Ya
Se tudo aquilo que eu
Possa falar agora levantar o véu
E eu volte a levar na hora o que ensurdeceu
O ar do meu lar, e ele me faça contar
Que a par da minha arte não sou bem do teu
Género. Então pede que a pen que eu
Professe converse com um verso teu!
Mas eu dou-te next se o teu léxico for básico
E se o mais whack do meu verso for o best teu!
Então põe-te em guarda e aguarda pelo berro de Deus!
Que eu vim compact e impec, e eu
Vim mostrar que o génio deste género encontrou o mic
E eu não o largo mais até que as cordas vocais deem o berro de vez!
E eu já só chego no tempo certo, sei que não vês
Onde tu vês a cabra cega eu vejo xadrez
Se eu te der um contexto concreto, consegues ver?
Com ou sem texto completo – Venha o que vier
É sem cliché. No meu dossier não há fait divers
A minha rota é passagem secreta pa quem tem palas!
Desliza a roda em terra – só as entalas!
Palavras são balas! Queres aulas? O prof dá-las!
Compassado em notas na minha pauta, e vim ostentá-las!
E assim fica certo que eu tenho 20
Desde o 2-0-1-7 que eu tenho vindo
A dar tudo a cada dia. Ninguém vê, que eu disfarço bem
A+ em cada linha minha – a tua é só "à quem"
Puto, eu só acho bem
Que assim reparem que eu passo bem
Sem palha no meu ouvido, boy
Eu pago a quem desligue isso!
Eu vi que isso é fictício
Há um abismo entre fogo vivo e o de artifício
E eu vim ver se o vício é suficiente
E avisar a vidente
Eu reviro qualquer serpente
O meu caminho é meu sempre e
Eu passo nele só pausado, tipo
Oh! Na na na na! Na na na na na na na!
Pa' gente cética, a métrica não é réplica! Eu digo
Oh! Na na na na! Na na na na na na na!
Que é poética, e se réplica, é a que segue um sismo!
Calma, vim avisar Ohh
Que a minha dica é ver brilho onde a maioria das andorinhas
Deixa o ninho vazio ou fica a ver navios
E eu vim ser o meu brilho para não ver vacilos
Pa' não ver vazios nem que um dia o vento vire!
Puto, eu quero é ver taninos no meu copo enquanto o giro!
E eu vim só competir comigo! Dá-me
Um segundo. Puto, e a quem perguntar
Isto é música de fundo para quem duvidar!
E eu vim dar-te arte dura até em Freestyle Puro!
King tipo Artur – és duro tipo pladur. Eu juro
Na real, sou ideal de altruismo puro:
Ninguém me pediu nada, e eu vim dar tudo! Haha
Andam confusos com a minha raça, brada!
Se eu os vir mudos vão falar em casa!
Querem-me ver baixar a guarda pa me vir amassar a massa
Pa me verem em carcaça por não vir à papo-seco!
Mas dou-te papo reto – agora, só vou dar-me
Espaço pa' encontrar o meu lugar
Tudo o que a tua boca dita agora
É piada – Roda Bota Fora
E eu nem fora da minha rota pa' te dar um piripaque!
E eu vim cá tar
Junto a quem me quer vir ver dar baile!
Trago um prato caro só pra que um bom garfo pague
Pa que eu vá de braço dado com a imortalidade
E eu vi tais a ouvir demais e vim dar-me ouvidos hoje!
Desde os 17 a dormir com um olho aberto
Boy, vim dar-te Camões!
E hoje vivo destas noções!
Mas já vi tic-tacs a fazer-me ver prazos
E ver idade nos sonhos
E eu sei hoje
Que eu não posso ficar parado e só a ver a bola
Deles a rodar, se não a minha não rola
E eu tou é a voltar, e não a dar à sola
E se eu der, é pa' ir e vir ao subir a bitola!
E quantos tão cá?
Não fazem nada mas tão cá
E vão tar - a arrastar-se
O resto fala e não sabe
Eu vim calar a matraca
A quem fala e não sabe
Nem metade do que tá aqui!
Cabala aqui é o básico prato do dia.
Vim dar-te uma alternativa
E vindoura - é a de vir dar nisto o meu coro
Com a cara que é coroa – Eu vi
Em letras juntas numa folha uma oportunidade
Infiltrar-se em cada poro tipo humidade!
De início era confessionário para um puto calado
Hoje em dia oiço o que a vida fala, e eu vim dar recado!
Então ouve à medida que o meu estado sobe!
Cá sem um pastiche, só um paso doble!
Um ar diferente nisto, à parte do óbvio
E eu bato nisto tipo Batista – eu batizo-te, boy!
Se não ouves o que é dito, eu tou mouco pó que tu dizes, boy!
E, se é por alto ouvido, isso tá abaixo do que foi escrito!
E o que me importa é a minha prosa ser nossa e que inspire
Se tu queres farsas pa ouvintes, eu quero mais é que me evites
Ouve, assim não és páreo pa' um par, e com isso
Tu tás farto e eu faminto. E eu só faço o que eu sinto
E, se há facto, é que eu singro ao ser fiel ao que eu sou!
Desta massa vê lá se eu não faço um bom bolo!
Trago um ar da minha graça – pa' elevar a minha casa
E ver contrário à massa, se vê "pára" e eu vejo "passa"
É esse o karma que me abraça – É a tal taça que eu traga
E, sem um prazo no meu trato, e não verás o contrário
E, ao contar numa frase: o meu canto, bem mais que arte
É montante e boa parte do mapa do que eu sou
E a música que flui no meu sangue vem do meu avô