Aquavit Lyrics

Choro o pior dos lamentos

A agonia que dói

E queima por dentro

Se é do calor da revolta

Ou do frio do isento

Só sei que há dias

Em que me rouba o alento

Choro pelo Cabo dos meus Tormentos

Ao que foi, ao que é

E ao que penso estar por vir

A luta não acaba

E aos 100 anos sem sucumbir

Acabo por aceitar

E lá me deixo a fingir

E agora

Brindo a todos os que são santos

E brindo

Aos que se fazem em prantos

Aos que vivem amarrados

E aos pobres desgraçados

Que pensam que a dormir

É que vão ficar curados

Rio porque a vida tem piada

Rio, senão dela, levo nada

D. Adelina, venha mais um copinho

Daí para aqui

Ai, tem mais vinho tem

Tem vinho aí que eu vi

Mais um copinho vazio

Chave-mestra

Sobe a máscara patusca

Para a testa

A concha abre, lenta

E entra tudo de uma vez

Esse é o meu pior mal

Não distinguir oito de oitenta

Bebo e parto em viagem

E brindo aos amores ditos perdidos

Aos fracassos que me fazem

Aos sucessos já esquecidos

Brindo aos amigos

Não esquecendo os inimigos

SKÅL!