Manifesto 4C ft. Nnay Beats Lyrics

Quando essa roda girar mãos à obra luta, viva

Ahammm

Quando essa roda girar mãos à obra luta, viva

Ahammm

Atento o ponteiro

Cada segundo de vida é dinheiro

Leve consigo o amuleto da sorte

Mas não conte com ela

Quer saber se vale a corrida

Olha pro lado

Longe do pódio

Corrida dos ratos

Brigando pelo osso e aqui estamos

Embriagando as horas

Como se fosse a última da sexta

Fazendo mais do que o básico

Querendo mais do que o básico

E nem recebendo… o básico

Cabeça no monte

Calma de um monge

Vida de aldeão

Quero ir mais longe

Modus operandi

Operando a imperfeição

Parece disciplina mas é só vingança

De tanto contar o tempo

Aprendi a me adiantar

Se é o necessário pra viver nessa dança

Puxo minha cadeira

Melhor não me embalar

Entre espertos e lobos

Passo despercebido

Horas contadas, sol a pino e suor

Ora veja há quem diga

Que há saída na vida

Pra encontrar alegria

Basta dar meu melhor

Não sei se eu concordo

No estado em que me encontro

Quero só mais um conforto

Sem ser escravo do seu gosto

Seu cardápio, seu comércio

Conformado com seu mérito

Sua estrela, seu exército

De tolos milionários

Meu jardim não tem pecados

Só me apoio onde me encaixo

Sem Mutreta cambalacho

Não vai roubar minha brisa

Cabeça no monte

Calma de um monge

Vida de aldeão

Quero ir mais longe

Modus operandi

Operando a imperfeição

Injetando dinheiro

Criando a demanda

Tudo é questão de preço

Produção em massa

Meu filho vem me abraçar

O tempo passa

Não vai voltar

Olho minha cara no espelho

Busco meios de ficar

O medo trava,

A mente diz para

A música instrui a dialogar

Quem tá comigo faz acreditar

Fazer por amor

Fazer por inteiro

Resolver as pontas soltas

Sem deixar

Nada pelo meio

Processo de respeito

Prometo

Me colocar no seu lugar

Um abrigo pra descansar

Engolir o orgulho

Insistir em mim mesmo

Vai além do meu corre

Quantos se espelham

Engolir o orgulho

Insistir em mim mesmo

Vai além do meu corre

Quantos se espelham

Quando essa roda girar mãos à obra luta, viva

Ahammm

Quando essa roda girar mãos à obra luta, viva

Ahammm

Sem cultivo do Narciso

Só se faz o que é preciso

Parcelando o tempo

Dia após dia

Temperos são remédios

Carregadores sempre conectados

Alimentando prédios

Empregados por empregadores

Aplicando lucros

Compro meu uniforme

Pra fazer parte do nicho

Trabalhando por três

Pra ter direito ao mínimo

Moeda de troca

Escambo em mão de obra

Triplicando os segmentos

Uma vida é poucas

Investindo no sonho

Usando sempre a mesma roupa

Sem me preocupar

Com quem cola e não soma

Sua chance foi trocada

Por aquilo que te conforta

Cabeça no monte

Calma de um monge

Vida de aldeão

Quero ir mais longe

Modus operandi

Operando a imperfeição