E aí, coveiro

E aí, coveiro, desenterra aquela canção,
Que um dia fez vibrar, meu pobre coração.
Nas noites de saudade, ela me fazia sonhar,
Com tempos de alegria, que é difícil voltar.

Desenterra a melodia, que me fazia sorrir,
Aquela velha canção, que me fazia sentir.
No compasso da lembrança, vou dançar na solidão,
E aí, coveiro, traz de volta toda emoção.

No silêncio do sertão, ouço o eco do passado,
Cada nota, cada verso, um amor que foi deixado.
Entre a chuva fria, a música vai me aquecer,
Revivendo momentos, que o tempo quis levar.

Desenterra a melodia, que me fazia sorrir,
Aquela velha canção, que me fazia sentir.
No compasso da lembrança, vou dançar na solidão,
E aí, coveiro, traz de volta toda emoção.

E quando a lua brilhar, sobre as sombras desse lugar
Vou fechar os olhos, e deixar seu som me levar.
Para um tempo distante, onde era tudo paixão,
E aí, coveiro, desenterra aquela canção.

Desenterra a melodia, que me fazia sorrir,
Aquela velha canção, que me fazia sentir.
No compasso da lembrança, vou dançar na solidão,
E aí, coveiro, traz de volta toda emoção.