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madrugada Lyrics
- Genre:Hip Hop & Rap
- Year of Release:2024
Lyrics
Asfalto molhado espelha neon, retrato d'alma urbana
Passos vagantes ecoam, cadência quebrada da insônia
Janelas pulsam, vidas paralelas, segredos não contados
Sussurros noturnos, enigmas que o dia não decifra
Sombras dançam nas esquinas, seduzindo o desavisado
Sirenes distantes, sinfonia do caos em repouso
Pulso sincronizado à metrópole, corações em uníssono
Desejos sufocados emergem, libertos pela sombra cúmplice
(Teu aroma persiste, fantasma de encontros fugazes)
Beijos não dados, pele não tocada, presença da ausência
Relógio marca horas imaginárias, tempo é ilusão citadina
Nessa selva de concreto e solidão, todos caçam e são caçados
Olhares se entrelaçam, destinos colidem, histórias se mesclam
Noite, mãe que acolhe os rejeitados e os amantes secretos
Cada beco uma dimensão, cada bar um cosmos de chances
Aurora se insinua, máscaras prontas, atores aguardam a deixa
Murmúrios da madrugada
Mistérios que a noite zela
Anseios à flor da pele
Ardores que o dia gela
Na dança das horas mortas
Almas erram sem rumo
Em becos de luz e sombra
Somos um só, consumo
Na cidade que não dorme, sonhos tecem-se despertos
Corpos se buscam nas trevas, mentes vagam no infinito
Somos atores e público neste teatro de aço e vidro
Cada olhar uma promessa, cada toque uma sentença
Madrugada, juíza implacável de nossos atos ocultos
Salvação e perdição nas mesmas mãos de bruma
Relógios param, o tempo suspende sua marcha eterna
E por um instante, somos imortais na noite sem fim
(Vozes espectrais se entrelaçam, sirene fantasmagórica corta o silêncio)
Murmúrios da madrugada
Mistérios que a noite zela
Anseios à flor da pele
Ardores que o dia gela
Na dança das horas mortas
Almas erram sem rumo
Em becos de luz e sombra
Somos um só, consumo
Na cidade que não dorme, sonhos tecem-se despertos
Corpos se buscam nas trevas, mentes vagam no infinito
Somos atores e público neste teatro de aço e vidro
Cada olhar uma promessa, cada toque uma sentença
Madrugada, juíza implacável de nossos atos ocultos
Salvação e perdição nas mesmas mãos de bruma
Relógios param, o tempo suspende sua marcha eterna
E por um instante, somos imortais na noite sem fim
(Vozes espectrais se entrelaçam, sirene fantasmagórica corta o silêncio)
Murmúrios da madrugada
Mistérios que a noite zela
Anseios à flor da pele
Ardores que o dia gela
Na dança das horas mortas
Almas erram sem rumo
Em becos de luz e sombra
Somos um só, consumo
(Lua cúmplice testemunha nossas transgressões veladas)
(Estrelas piscam, código secreto do cosmos)
(Cidade respira, pulsa, engole, regurgita)
(Somos células neste organismo)
(Vivo, faminto, insaciável)
(Madrugada...)